A vermifugação para cães e gatos é feita a partir de 30 dias de idade, na dependência da mãe ter sido ou não vermifugada (quando a mãe não é vermifugada a chance do filhote estar infestado é muito grande). A dose é calculada de acordo com o peso e pode ser dada em dose única ou durante 3 a 4 dias, dependendo do caso e do vermífugo. Depois da primeira vermifugação, o filhote é vermifugado de 3 a 4 vezes no intervalo de 1 mês entre cada vermifução e depois a cada 6 meses. Normalmente animais que andam muito na rua e tem contato com outros animais se contaminam com maior freqüência.
Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças, e os ovos dos vermes se espalham nesses locais. Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam em larvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver. Quando os animais e pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas subjacentes. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo, e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Os parasitas então crescem no interior do organismo do animal, acarretando várias conseqüências à sua saúde, como por exemplo: diminuição do crescimento (observado em filhotes), emagrecimento, anemia, fraqueza, vômito, diarréia, aumento do volume abdominal, entre outros. Outra questão são as zoonoses endoparasitárias, ou seja, verminoses gastrointestinais em cães que podem ser transmitidas ao homem, configurando problemas à saúde pública.
É muito importante vermifugar os animais periodicamente. Fezes de animais infestados de vermes que não são recolhidas causarão parasitose em outros cães e gatos, e “bicho geográfico” no ser humano.
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